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Atitudes passivo-agressivas - como lidar com elas

O Editor: Anna D.

Todos nós ficamos com raiva ou chateados de vez em quando, mas várias pessoas expressam essa raiva de maneiras diferentes. Um desses estilos de raiva, como os psicólogos os chamam, é a agressão passiva. As pessoas que expressam sua raiva indiretamente ou dizem uma coisa, mas fazem outra, se enquadram nesse estilo de raiva.

Mesmo que você nunca tenha expressado sua raiva dessa maneira, certamente a encontrou. Um amigo que não retorna suas ligações há dias ou um vizinho que lhe faz críticas disfarçadas de elogios toda vez que o vê no quintal, todos pertencem à comunicação passivo-agressiva.

 

 comunicação passivo-agressiva
Dito isto, identificar o comportamento passivo-agressivo pode ser difícil, especialmente se você não conhece muito bem o “suspeito”. Felizmente, temos especialistas em psicologia e comunicação para nos guiar pelos sinais de alerta da agressão passiva. Continue lendo para saber como identificar esse tipo de comportamento e responder adequadamente.

Sinal # 1. Você recebe respostas breves

A "conversa fiada" amigável não precisa ser unilateral. Imagine um cenário em que você continua fazendo perguntas abertas, mas uma pessoa apenas responde com um breve “sim”, “não” ou “bem”. Se alguém está lhe dando um gelo, mesmo que geralmente seja amistoso e extrovertido, isso pode ser um sinal de agressão passiva.
 comunicação passivo-agressiva

Em casos como esses, prestar atenção ao contexto em torno da conversa ajudará você a entender se está ou não lidando com agressão passiva. Algumas pessoas sempre respondem brevemente, e outras podem estar ocupadas naquele dia específico. No entanto, se você perceber que a pessoa é agradável e extrovertida com todos, menos com você, provavelmente está lidando com uma agressão passiva..

Responda adequadamente:

  • Fique calmo - Mostrar emoção é exatamente o que eles querem que você faça, pois isso permitirá que eles lancem um ataque. Em vez disso, mantenha o foco em seu objetivo. Alternativamente, você pode sair calmamente de uma conversa quando isso for possível.
  • Ria - O humor é uma ótima maneira de fazer com que a outra pessoa se abra com você quando estiver chateada. Só não brinque sobre a pessoa especificamente, pois isso pode piorar as coisas.
  • Tenha cautela ao abordar o problema - Se for um bom momento para ter uma conversa equilibrada, tente expressar interesse e compreensão genuínos da situação. A chave é ser o menos confrontador possível.

 

Sinal # 2. Eles levam séculos para responder

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Suas mensagens são ignoradas ou respondidas além de um prazo razoável? Quando alguém está lhe dando o tratamento do silêncio, este é um possível indicador de agressão passiva.

Para muitos, esse tipo de comportamento pode parecer infantil ou imaturo, mas na verdade tem um objetivo muito específico - deixá-lo nervoso. Ao esperar que eles respondam e passem por todos os cenários possíveis de por que não obtemos resposta, experimentamos um fenômeno que os psicólogos chamam de ansiedade de tempo; que é exatamente o que a pessoa passivo-agressiva está tentando provocar.

 

Responda adequadamente:

  • Evite tirar conclusões precipitadas - Algumas pessoas são mais lentas em responder a e-mails do que outras, e todos os tipos de situações da vida podem impedir a pessoa de responder a você. Se uma resposta oportuna não for crucial, deixe para lá.
  • Envie lembretes - Se você sabe de fato que a pessoa em questão tem muito trabalho, ou ela tende a genuinamente esquecer de responder, envie-lhe um lembrete educado.
  • Tente contatá-los de maneira diferente - Enviar uma enxurrada de e-mails pode ser ineficaz e indelicado. Após um ou dois lembretes, é prudente buscar outro meio de comunicação, como ligar para a pessoa ou até mesmo fazer uma visita se estiver próximo da pessoa em questão.

Sinal # 3. Eles parecem frios, distantes ou falam muito formalmente com você

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Há uma série de táticas que uma pessoa pode usar para deixá-lo com essa impressão fria e retraída. Uma das maneiras de isso acontecer é através de uma mudança repentina de registro - que é uma mudança na linguagem dependendo da situação social. Portanto, se uma pessoa geralmente está falando com você como amigo, mas muda para um tom mais formal, isso pode ser uma bandeira vermelha. Um bom exemplo disso é quando um pai de repente se refere ao "Juquinha"” como “João Carlos” quando a criança está com problemas.

Responda adequadamente:

  • Peça esclarecimentos - evite tirar conclusões precipitadas, especialmente se a comunicação problemática for por escrito. Estenda a mão, perguntando sobre a situação sem se desculpar ou criticar.

Outros sinais de comunicação passivo-agressiva

 comunicação passivo-agressiva

Além dos 3 sinais principais discutidos em detalhes acima, a agressão passiva pode se mostrar através de um dos seguintes comportamentos:

  • Emprego de piadas sarcásticas para “alfinetar” o outro. Insultar, ridicularizar e fazer brincadeiras em tom irônico;
  • Ficar emburrado, mas não querer mais falar no assunto;
  • Arquitetar vinganças mentais, algum tempo depois do ocorrido que o deixou chateado;
  • Mesmo tentando disfarçar a raiva, ficar de mau-humor, contribuindo para um clima pesado e tenso;
  • Pegar birra, teimar e desfazer combinados como uma espécie de retaliação;
  • Quando a raiva aflora, o passivo-agressivo fica tão ressentido que fica com dificuldade até para manter o contato visual;
  • Mesmo aceitando pedidos de desculpas, a raiva continua ativa internamente. A duração é indeterminada, pode durar horas ou dias
  • No trabalho - “resistência à cooperação, procrastinação e erros intencionais em resposta às demandas dos outros” de acordo com a Mayo Clinic.

E lembre-se, uma pessoa que exibe um comportamento passivo-agressivo pode não estar totalmente ciente de sua intenção maliciosa, pode ser apenas a única maneira que ela conhece de expressar sua raiva ou ressentimento. Paciência e sensatez são suas melhores ferramentas para lidar com uma pessoa que apresenta essas tendências. Mas se é você ou seu ente querido que está lidando com esse problema, organizações proeminentes como Harvard Health e Mayo Clinic recomendam procurar aconselhamento.

H/T: CNBC, Mayo Clinic, Cornerstone Family Services, Psicologia Viva

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