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Impressionante: Essa Bactéria Transforma Metal Comum em Ouro!

O Editor: Bruno Á.

As minúsculas células individuais de bactérias são as mestras do nosso mundo. Elas desempenham muitos papéis diferentes na Terra, e o mais surpreendente é que algumas delas podem realmente purificar metais preciosos.

 
Uma equipe internacional de pesquisadores descobriu que uma determinada espécie de bactéria, a Cupriavidus metallidurans, pode realmente ingerir compostos metálicos tóxicos e ainda assim continuar crescendo. Além disso, as bactérias podem produzir pequenas pepitas de ouro como efeito colateral.

 

O ouro se move através de um processo chamado ciclo biogeoquímico, assim como muitos outros elementos da terra. Este processo vê os elementos sendo dissolvidos, deslocados e eventualmente concentrados nos sedimentos da Terra.

Como os micróbios estão envolvidos em cada etapa desse processo, os cientistas há muito se perguntam como os micróbios não são envenenados pelos compostos altamente tóxicos formados por íons de ouro no solo.

A Cupriavidus metallidurans, que é uma espécie de bactéria em forma de bastonete, foi descoberta por excretar pepitas de ouro em 2009, quando cientistas descobriram que é capaz de ingerir compostos tóxicos de ouro e convertê-los na forma metálica do elemento sem se arriscar ou se autoagredir.

 
 
bactéria transforma metal comum em ouro

Depois de muitos anos de investigação, os cientistas agora sabem como as bactérias são capazes desse incrível feito. Ela prospera em solos contendo hidrogênio e uma variedade de metais tóxicos pesados, o que significa que tem pouca ou nenhuma concorrência de outros organismos que seriam facilmente envenenados em tal ambiente.

Isso significa que qualquer organismo que escolha viver em tal ambiente precisa ter uma maneira de se proteger de toda a toxicidade do ambiente no qual habita, mas essa bactéria em particular tem um mecanismo de proteção engenhoso que envolve ouro e cobre.

 

Compostos contendo esses dois elementos podem ser facilmente ingeridos pelas bactérias, e os íons de cobre e os complexos de ouro são transportados para dentro delas. Então, as bactérias usam enzimas para deslocar os metais de suas células, permitindo que se livrem deles sem impedimentos. Esse processo não apenas permite que as bactérias eliminem todo o cobre indesejado - também resulta em minúsculas nanopartículas de pepita de ouro em sua superfície.

A nova pesquisa que resultou nessas descobertas baseia-se em pesquisas anteriores conduzidas pela mesma equipe, e é uma visão fascinante sobre os estranhos talentos dessa bactéria em particular, que poderiam potencialmente ser bem aproveitados.

O significado das descobertas é que os cientistas estão agora a um passo enorme para desbloquear o ciclo biogeoquímico do ouro. Entender esse processo pode levar ao refino de ouro a partir de minérios que contêm apenas quantidades muito pequenas desse metal precioso, algo que é extremamente complicado de se fazer atualmente.

Fonte

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