Acredita-se que a tumba abrigou o corpo de um ourives chamado Amenemhat e sua esposa, enquanto outro túnel na mesma tumba deu acesso a outra múmia e seus dois filhos. Ao que tudo indica, eles viveram entre 1550 e 1292 a.C., ou seja, datam de cerca de 3.500 anos.
Os testes realizados na múmia feminina revelaram que ela tinha cerca de 50 anos de idade quando morreu, o que desafia as taxas de expectativa de vida da época, já que a idade média de falecimento na época era de 34 para os homens e de 30 para as mulheres, se conseguissem passar imunes a infecções durante a infância, o que era extremamente comum. Os dois filhos da mulher morreram entre os 20 e 30 anos.
O ministro das Antiguidades do Egito, Khaled el-Enany, declarou: "Encontramos muitos objetos de equipamento funerário dentro e fora do túmulo. Encontramos múmias, caixões, pentes funerários, máscaras funerárias, algumas joias e uma estátua. O trabalho ainda não terminou".
Cerca de uma dúzia de outros cemitérios foram encontrados em Lúxor no início deste ano, perto da cidade do sul de Assuão, que remontam ao mesmo tempo que o túmulo de Draa Abul Naga.
O ministro tem esperança de que esta recente descoberta os ajude a encontrar mais túmulos. A razão para isso é que essas descobertas são muito valiosas para o Egito, pois ajudam os historiadores a descobrir o que aconteceu durante esse período. Além disso, também é um grande incentivo para o turismo, uma importante fonte de renda no país. Após essas descobertas, a receita do turismo aumentou 170%, o que equivale a aproximadamente 10 bilhões de reais.
Fonte: ladbible | Imagens: depositphotos
