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Esqueça os Números: o Vinho é Muito Melhor ao Cérebro!

O Editor: Bruno Á.
Se você ama vinho, temos ótimas notícias! De acordo com um estudo realizado pelo professor Gordon Shepherd, neurocientista da Faculdade de Medicina de Yale, nos Estados Unidos, tomar vinho potencializa o cérebro assim como qualquer "outro comportamento humano", ou até mais. Então, da próxima vez que você achar que seu cérebro está precisando de um desafio, esqueça as palavras cruzadas ou o Sudoku e tome uma taça de vinho.
 
vinho faz bem para o raciocínio cerebral

Em seu livro recentemente publicado "Neuroenologia: Como o cérebro cria o gosto do vinho", Shepherd declarou que sentir o aroma e analisar o vinho antes de consumi-lo requer "um controle requintado de um dos maiores músculos do corpo". O músculo em questão aqui é a língua. Quando você está passando a bebida em torno da boca, os músculos intrincados da língua começam a trabalhar juntos com milhares de receptores de sabor e odor. Shepherd afirma que este processo global envolve o nosso cérebro mais do que ouvir música ou resolver um problema de matemática.

Em entrevista à Rádio Pública Nacional nos Estados Unidos, ele afirmou que "as moléculas do vinho não têm sabor e aroma, mas quando estimulam nossos cérebros, o cérebro cria o sabor, da mesma maneira que cria a cor". Ele explica este fenômeno da seguinte forma: "os objetos que vemos não têm cor, na verdade a luz refletida neles é que cria a cor. Quando a luz atinge nossos olhos, ativa sistemas no cérebro que criam cores em diferentes comprimentos de onda. As moléculas no vinho não têm sabor ou odor, mas quando estimulam nossos cérebros, o cérebro cria sabor da mesma forma que cria cor".

 

Shepherd passou muitos anos estudando como o cérebro processa o sabor, e ele declara que sua pesquisa mostra que o gosto é mais subjetivo do que se pensava anteriormente. Ele afirma que deve ser dada mais atenção ao apreciador do que o vinho, uma vez que todos usam seu próprio quadro de referências para processar o gosto, e isso é "fortemente dependente de nossas próprias memórias e emoções e as de nossos companheiros" na época. Além disso, fatores adicionais como idade, gênero e a composição genética de nossa saliva podem afetar o sabor do vinho.

Em degustações, é normal ver as pessoas cuspindo a bebida depois de degustar (para não ficarem alcoolizadas), mas Shepherd afirma que engolir é uma parte importante do processo de degustação. Se você cuspir o vinho, não será capaz de apreciar plenamente a complexidade do sabor.

vinho faz bem para o raciocínio cerebral

Além disso, ele também afirma que as moléculas do vinho criam reações emocionais e sensoriais aos seres humanos, o que pode realmente desencadear funções cognitivas, como reconhecimento de padrões, memória e prazer.

No entanto, ele advertiu contra o exagero na hora de apreciar a bebida. Depois de alguns goles, as pessoas estão apenas “tomando” o vinho, sem prazer. E se tomar goles muito grandes e frequentes, já satura o seu paladar e não sente mais o gosto. 

Portanto, se Shepherd estiver certo, pode-se concluir que tomar vinho é bom para você. Então, siga as ordens dele: beba vinho, mas devagar e sempre. E não esqueça da moderação, é claro.

Fonte: independent

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