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Diabetes: Causas, Sintomas, Diagnóstico, Tratamento e Mais...

O Editor: Bruna S.

Você certamente já ouviu falar sobre diabetes, ou conhece alguém que tenha a doença que assola milhões no mundo inteiro, mas você realmente sabe tudo sobre ela? Sabe também que 1 em cada 2 pessoas tem a doença e não sabe? Essa doença não-transmissível é a que mais cresce na atualidade, e os casos continuam aumentando. Prepare-se para tirar todas as suas dúvidas neste artigo importantíssimo.

Se você não faz atividades físicas, gosta de comer fast-food e prefere comer carne vermelha em vez de carne branca, precisa ficar atento ao possível desenvolvimento da diabetes, que vem assolando pessoas em idades cada vez mais precoces, incluindo crianças.

 

Para se ter uma ideia, segundo um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2016, o número de diabéticos quadruplicou em todo o mundo: são nada menos que 422 milhões de casos. O mais alarmante é que cerca de 27,8% das pessoas com diabetes não são diagnosticadas, ou seja, uma em cada duas pessoas não sabe que é diabética!

Eu posso ter diabetes? Quais as cidades com maior incidência da doença?

Por falar em números, você sabia que a maioria dos pacientes com a doença é de mulheres? São 9,9% dos casos, contra índices de 7,8% registrados entre os homens. Nos casos de diabetes tipo 2, que representam mais de 90% de todos os diagnósticos, os principais fatores de risco – com exceção do histórico familiar – estão diretamente ligados a hábitos diários, como sedentarismo e a alimentação rica em calorias e gorduras, além do avanço da idade. E é no quesito “atividade física” que as mulheres estão em desvantagem.

Ao analisarmos as estatísticas do Brasil, segundo pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde, o número de diabéticos cresceu 61,8% nos últimos 10 anos, são 9 milhões de brasileiros com a doença. Mais da metade da população está acima do peso recomendado. O Rio de Janeiro é a capital com a maior prevalência de diagnóstico médico de diabetes, com 10,4 casos para cada 100 mil habitantes. Logo depois, vêm Natal e Belo Horizonte (ambos com 10,1), São Paulo (10), Vitória (9,7), Recife e Curitiba (ambos com 9,6). Já Boa Vista é a capital brasileira com a menor prevalência de diagnóstico da doença, com 5,3 casos para cada 100 mil habitantes.

Os casos de morte em consequência da diabetes tipo 2 ainda contam com números assombrosos: Em 2012, cerca de 1,5 milhão de pessoas morreram em consequência da doença, 2,2 milhões de outras mortes foram causadas devido a altos níveis de açúcar no sangue, e 43% dessas 3,7 milhões de pessoas morreram antes dos 70 anos! 

 

Mas afinal, o que é diabetes? 

diabetes

Podemos nos referir ao termo de duas maneiras 'o diabetes' ou 'a diabetes', que é uma doença caracterizada pela elevação de glicose no sangue. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, e tem como função metabolizar a glicose (açúcar no sangue) para produção de energia. Quando alguém tem diabetes, as células do pâncreas param de produzir insulina suficiente, aumentando assim o nível de açúcar no sangue, que é quando acontece a hiperglicemia. Mais adiante neste artigo, você entenderá como se caracterizam as diabetes tipos 1 e 2.

Causas e Sintomas

Você sabe como e por que essa doença crônica se desenvolve? Eis algumas razões:

• Quando as células pancreáticas não conseguem produzir insulina suficiente para diminuir o açúcar do sangue;
• Quando há resistência à insulina, impedindo as células do corpo de funcionarem como deveriam e, assim, não conseguem obter insulina suficiente para manter a glicose controlada.
• Obesidade

• Falta de atividades físicas

• Alto consumo de alimentos com açúcar, gordura e carboidratos​
• Avanço da idade

A diabetes vem acompanhada por alguns sintomas que, apesar de sua natureza, podem ser combatidos e controlados:

• Continuar com sede, mesmo após ter bebido água.
• Sentir-se cansado mesmo após ter repousado horas suficientes.
• Urinar com muita frequência, especialmente à noite. 
• Ganho de peso apesar de fazer dieta e exercitar-se. 
• Diminuição repentina de peso, apesar de continuar comendo em excesso.
• Sentir fome, mesmo tendo comido recentemente.
• Infecções na pele que demoram a cicatrizar.
• Visão noturna embaçada.

 

Agora que você já sabe o que é a diabetes, as causas e os sintomas, prepare-se para aprender a identificar se você pode ou não ter a doença, qual a diferença entre pré-diabetes, diabetes tipo 1 e tipo 2, se já existe cura, qual especialista você precisa procurar, como prevenir, controlar e tratar a doença, além das descobertas mais incríveis dos últimos tempos relacionadas à doença. 

 

Índice: Neste guia especial que preparamos para tirar todas as suas dúvidas, você encontrará os seguintes assuntos:

1. Fatores de Risco
2. Tipos de diabetes
3. Diagnóstico, exames para detectar a doença e qual médico devo procurar?
4. Consequências da diabetes
5. A Melhor Alimentação Para Diabéticos
6. Mitos e Verdades Sobre a Doença
7. Remédios e tratamentos caseiros
8. Diabetes tem cura?

 
diabetes

1. Fatores de risco para o desenvolvimento de diabetes

1.1 Idade e sexo

O risco de diabetes nas pessoas com idade entre 18 e 24 anos, por exemplo, é de 0,9%. Já entre brasileiros de 35 a 44 anos, o índice é de 5,2% e, entre os com idade de 55 a 64 anos, o número chega a 19,6%. O maior registro, entretanto, é na população com 65 anos ou mais, que apresenta índice de 27,2%. Além disso, as mulheres registram mais diagnósticos da doença, são 9,9% dos casos, contra índices de 7,8% registrados entre os homens.

1.2 Genética

A maioria do risco genético para o desenvolvimento da diabetes é baseada em uma interação complexa entre vários fatores poligênicos e ambientais. Um estudo de 20 anos concluiu que há um risco maior em pessoas que já tiveram diabéticos na família.

1.3 Diabetes gestacional

O risco de desenvolver diabetes é maior em mulheres com histórico de diabetes gestacional. A incidência do desenvolvimento da doença é maior durante os primeiros cinco anos após o parto, com um aumento mais lento após 10 anos.

1.4 Amamentação

Uma revisão sistemática conclui que amamentar pode significar um melhor controle glicêmico, principalmente nas mulheres com diabetes do tipo 2. As diabéticas do tipo 1 devem monitorar a glicemia antes e depois de amamentar, devido à intensa queima calórica, e podem ocorrer episódios de hipoglicemia (diminuição da quantidade normal de glicose no sangue).

1.5 Obesidade

Um estudo realizado em 84.991 mulheres com um seguimento médio de 16 anos concluiu que o fator de risco mais importante para a diabetes 2 foi o índice de massa corporal (IMC) elevado. No caso dos homens, realizou-se um estudo e, após um acompanhamento de cinco anos, concluiu-se que os homens com índice de massa corporal elevada também eram mais propensos a sofrer a doença.

1.6 Dieta e álcool

Em estudo realizado em 42 mil profissionais de saúde do sexo masculino, uma dieta com alto consumo de carne vermelha, carne processada, produtos lácteos gordurosos, doces e sobremesas foi associada a um maior risco de diabetes, independentemente do IMC, atividade física, idade ou história familiar. Por outro lado, os homens que fizeram uma dieta com alto consumo de vegetais, frutas, peixes e aves tiveram uma redução do risco de contrair a doneça. Estes resultados foram semelhantes nas mulheres.

1.7 Sedentarismo

A atividade física moderada reduz a incidência de novos casos de diabetes. Já foi comprovado que o sedentarismo aumenta significamente os riscos de diabetes.

1.8 Tabaco

Um estudo avaliou a associação entre tabaco e o risco de diabetes. Após um acompanhamento de 21 anos, foi concluído que fumar até 20 cigarros por dia aumenta o risco de desenvolver diabetes em 30%, e fumar mais de 20 cigarros por dia aumenta em 65%, ou seja, diabetes e cigarro são uma mistura perigosa! 

1.9 Síndrome do ovário policístico

Em um estudo realizado na Itália em pacientes com síndrome do ovário policístico, a incidência de diabetes e intolerância a carboidratos foi maior do que a população geral da mesma idade.

1.10 Pressão alta (Hipertensão Arterial)

Quando há glicose demais no organismo, o pâncreas entende que precisa trabalhar dobrado para reduzir a presença dessas moléculas na circulação. Para isso, se esforça para produzir mais insulina. Essa carga pesada de hormônio atrapalha o trabalho do sistema nervoso, descontrolando batimentos cardíacos e estimulando a contração exagerada dos vasos. É quando a hipertensão sai ganhando.

1.11 Remédios

Antipsicóticos atípicos

Alguns estudos sugerem que pacientes com esquizofrenia apresentam maior chances de diabetes do que a população em geral, mas a causa ainda não é bem compreendida. Uma revisão de 17 estudos sugere que o tratamento com olanzapina e clozapina está associado a um risco maior de desenvolver diabetes tipo 2, em comparação com os pacientes que não são tratados ou que recebem tratamentos com neurolépticos clássicos.

Diuréticos e betabloqueadores

Também pode haver um risco maior de desenvolver diabetes quando uma combinação de betabloqueadores e diuréticos tiazídicos é utilizada.

Outras drogas

Outras drogas envolvidas no desenvolvimento da diabetes são: glicocorticoides, contraceptivos orais, tacrolimo, ciclosporina, ácido nicotínico, inibidores da protease antiretroviral, hormônios agonistas da gonadotrofina, clonidina e pentamidina.

 

2. Tipos de diabetes

diabetes

É muito importante conhecer os sinais do diabetes, uma vez que o diagnóstico precoce, juntamente com medidas preventivas, podem evitar que a doença avance, causando mais problemas de saúde. Já falamos anteriormente neste artigo sobre os sintomas da doença. Veja agora quais são os testes para detectar a doença a tempo de ser revertida.

2.1 Pré-diabetes

É uma alteração do metabolismo que pode evoluir para diabetes tipo 2 e outras doenças do coração. Isso acontece quando os níveis de glicemia (açúcar no sangue) são mais elevados do que o normal, mas não são suficientemente altos para caracterizar a diabetes.

2.2 Diabetes tipo 1

Quando o sistema imunológico ataca erroneamente as células beta, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Por essa razão, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse processo concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença e aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. 

2.3 Diabetes tipo 2

O Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz, ou não produz insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia. A maioria dos casos atacam adultos, mas crianças também podem passar por isso.

3. Diagnóstico, exames para detectar a doença e qual médico devo procurar

Se você estiver com os sintomas acima mencionados, é preciso buscar ajuda médica o mais rápido possível. Como se trata de uma doença crônica, o diabetes deve começar a ser tratado o quanto antes. A forma mais eficaz de descobrir a doença é fazendo um exame de sangue, como mencionado no item 2. As informações abaixo fazem um resumo dos resultados dos testes que confirmam o diagnóstico de diabetes.

3.1 Exame de sangue (glicose em jejum)

-Menor que 110 mg/dl: normal
-Maior que 126 mg/dl: diabetes

3.2 Picada no dedo (pode ser feito a qualquer hora)

-Menor que 200 mg/dl: normal
-Maior que 200 mg/dl: diabetes

3.3 Hemoglobina glicada (feita em exame de sangue geral)

Menor que 5,7%: normal
Maior que 6,5%: diabetes

3.4 Teste de tolerância à glicose

Menor que 140 mg/dl: normal
Maior que 200 mg/dl: diabetes

3.5 Frequência

Em alguns casos, é preciso repetir o exame em dias diferentes. Uma informação importante: se a glicemia em jejum estiver entre 110 e 125 mg/dl, isso já significa pré-diabetes, ou seja, a pessoa já apresenta alto risco de desenvolver diabetes, mas não entre em pânico se esse for seu resultado, pois existem formas de reverter o processo.

3.6 Médico adequado

Feito o diagnóstico, o paciente já deve iniciar o tratamento. O profissional de saúde mais adequado para cuidar do diabetes é o endocrinologista. É preciso consultar o médico a cada três meses para fazer exames laboratoriais e ver o progresso do tratamento. Vale lembrar que, no caso do diabetes 1, a pessoa deve começar a usar insulina imediatamente, já que a doença causa a falência das células beta-pancreáticas, responsáveis pela produção de insulina.

 

4. Consequências da diabetes

4.1 Nos Sistemas Endócrino, Excretor e Digestivo

A diabetes pode criar altos níveis de produtos tóxicos, que podem levar a uma condição chamada cetoacidose diabética. Essa é uma complicação séria da doença. Se não for devidamente tratada, a condição pode levar à perda de consciência ou mesmo à morte. Além de danificar os rins, a diabetes afeta sua capacidade de filtrar os resíduos do sangue. As doenças renais relacionadas a diabetes são chamadas de nefropatia diabética. Essa condição não mostra sintomas até que ele avance para fases posteriores.

4.2 No Sistema Circulatório

Níveis elevados de glicose no sangue podem contribuir para a formação de depósitos de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos. Com o tempo, isso pode restringir o fluxo sanguíneo e aumentar o risco de endurecimento dos vasos (aterosclerose). A falta de fluxo sanguíneo pode acarretar má circulação e causar dor nas articulações. Uma condição chamada neuropatia diabética provoca diminuição da sensibilidade nas extremidades, o que pode impedi-lo de perceber uma lesão ou infecção. O fraco fluxo sanguíneo e os danos nos nervos aumentam a probabilidade de ter um pé ou uma perna amputada.

Como consequências da diabetes, há ainda o aumento do risco de pressão arterial elevada e problemas de coração. As pessoas com diabetes têm o dobro do risco de doença cardíaca ou acidente vascular cerebral se comparadas com pessoas sem diabetes. 

4.3 No Sistema Tegumentar (Pele)

Uma das consequências da diabetes é o problema na pele. A falta de umidade pode causar ressecamento e rachadura. Uma pessoa com diabetes também pode ser mais propensa a furúnculos, infecção dos folículos pilosos (foliculite), e unhas infectadas. Há também uma maior incidência de infecções bacterianas, incluindo Staph (Staphylococcus) em diabéticos do que na população em geral. Outra condição é a dermopatia diabética, que pode causar manchas marrons na pele. Não há motivo para preocupação e nenhum tratamento específico é necessário.

4.4 No Sistema Nervoso Central

A diabetes causa dano aos nervos (neuropatia periférica), que podem afetar sua percepção de calor, frio e dor, tornando-o mais suscetível a lesões. Isso também torna mais provável que você ignore uma lesão, especialmente se for em um lugar difícil de ver, como entre os dedos dos pés, em seus calcanhares, ou na sola dos pés. A retinopatia diabética é uma das consequências da diabetes, e pode danificar sua visão e até mesmo levar à cegueira. Também há possibilidade de desenvolver catarata e glaucoma em uma idade mais precoce. 

4.5 No Sistema Reprodutivo

Como já mencionamos anteriormente, os hormônios da gravidez podem causar diabetes gestacional. Isso também aumenta o risco de hipertensão arterial (pré-eclâmpsia ou eclampsia). Na maioria dos casos, a diabetes gestacional é facilmente controlada e os níveis de glicose voltam ao normal após o nascimento do bebê.

 

5. A Melhor Alimentação Para Diabéticos

Diabetes é uma doença muito delicada que exige um acompanhamento constante com o médico. Se possível, é bom que o paciente também tenha o apoio de um nutricionista, que vai ajudar muito na alimentação, principalmente nos primeiros meses, quando a pessoa não sabe muito bem o que fazer para se readaptar a essa nova vida.
 

5.1 Controle os níveis de açúcar

O açúcar está contido em muitos alimentos, inclusive carboidratos. Por isso, é preciso controlá-lo sempre. Há diversas formas de fazer isso, como vamos mostrar a seguir.

5.2 Consuma mais produtos lácteos

A proteína e a gordura dos produtos lácteos ajudam a melhorar os níveis de açúcar no sangue. Foi comprovado que ambos podem diminuir as possibilidades de desenvolver a resistência à insulina. No entanto, o ideal é buscar por alimentos cujo nível de gordura seja baixo também para evitar obesidade.

5.3 Consuma mais magnésio

O magnésio é um mineral conhecido por ajudar a prevenir o surgimento do diabetes tipo II e precisa fazer parte da alimentação de todos, não somente de diabéticos. O ideal é consumir as fontes naturais de magnésio, como espinafre, peixe, nozes, folhas verdes e abacates. Foi comprovado que todos estes alimentos diminuem o risco de diabetes e pode até mesmo ajudar na perda de peso.

5.4 Reduza o consumo de álcool

O álcool contém enormes quantidades de açúcar, e por isso mesmo deve ser consumido com muita responsabilidade e moderação. O melhor é consumi-lo durante as refeições, e não depois, quando a mesma taça de vinho pode alterar os níveis de insulina no sangue.

5.4 Controle os níveis de gordura

É importante observar a quantidade de gorduras saturadas na alimentação, porque podem aumentar seriamente as chances de contrair diabetes. São geralmente encontradas em frituras e refeições de lanchonetes fast food.

5.5 Maçã

Em uma importante pesquisa realizada na Finlândia foi descoberto que, graças à quercetina, as pessoas que consumiam maior quantidade de maçãs tinham 20% menos óbitos associados a diabetes e doenças cardíacas. Se você não gosta de maçãs, outras fontes de quercetina, ainda que em quantidades menores, são os vegetais verdes, a cebola, os tomates e as frutas vermelhas. 

5.6 Frutas cítricas

Geralmente, as pessoas que sofrem de diabetes carecem de vitamina C. Por isso, as frutas cítricas, ricas nessa substância e também em antioxidantes, são uma excelente opção.

5.7 Chá verde

Estudos comprovaram que o chá-verde pode prevenir o surgimento de diabetes, ou controlar a doença para quem já é diabético. Os mesmos estudos comprovaram que o chá também ajuda a reduzir o nível de açúcar no sangue.

5.8 Couve-galega

Vegetais folhosos como a couve-galega são uma excelente fonte de vitamina C e de ácido lipoico, um poderoso micronutriente que ajuda o organismo a lidar com situações de estresse. A couve-galega contém esse ácido, que ajuda a reduzir os níveis de açúcar no sangue, e ainda fortalece os nervos danificados pela neuropatia diabética.

5.9 Brócolis

O brócolis contém um composto chamado sulforafano, que aciona diversos processos anti-inflamatórios e ainda melhora e controla os níveis de açúcar do sangue, também protegendo as veias sanguíneas.

5.10 Nozes

As nozes contém ácido alfa-linolênico, uma gordura poli-insaturada e ácido essencial ômega 3, que diminui as inflamações. Além disso, tem muitas fibras, vitamina E e outros fitoquímicos que ajudam a acabar e reverter o progresso de doenças crônicas, como o diabetes.

5.11 Chocolate amargo escuro

Pesquisas comprovaram que os nutrientes do chocolate amargo podem diminuir a resistência à insulina no organismo e diminuir aqueles apetites desmedidos que nos acometem de vez em quando. Mas esses benefícios só estão no chocolate amargo, com mais cacau, e não a versão ao leite.

5.12 Ervas e especiarias

Felizmente, há muitas ervas e especiarias conhecidas por suas propriedades medicinais que ajudam, entre outras coisas, a lutar contra a diabetes, com as quais refeições saborosas e saudáveis podem ser preparadas. Para saber quais são, clique aqui.

5.13 Faça refeições menores

O ideal é fazer pequenas refeições em intervalos menores do que grandes em intervalos maiores de tempo. Também é importante comer regularmente para não ter picos de insulina. 

 

6. Mitos e Verdades Sobre a Doença

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Existe uma infinidade de desinformação e crenças em relação à diabetes. É extremamente importante separar o fato da ficção, e por isso vamos desbancar 7 dos muitos mitos sobre a doença a seguir.

6.1 Comer muitos doces causa diabetes

Nenhum dos tipos de diabetes é causado por consumo de açúcar. O que causa diabetes é uma disfunção na produção de insulina. Isso significa que o seu organismo tem que se esforçar para transformar o alimento que você ingere em energia. A obesidade decorrente do excesso de calorias ingeridas é um fator de risco. Dessa forma, se a pessoa come açúcar a mais e acaba ganhando peso por isso, neste caso sim, o açúcar é a causa do ganho de peso, que finalmente, pode levar ao diabetes. Mas se a pessoa come pão em excesso, ou batata, ou arroz, e devido a estas calorias fica acima do peso, também corre risco de desenvolver diabetes.

6.2 Você nunca mais poderá comer suas comidas favoritas

A ideia de que você passará o resto de sua vida comendo coisas sem graça por causa do diabetes é amplamente difundida e equivocada. Você não precisa dar adeus às comidas que adora; simplesmente precisará pensar e agir de maneira diferente ao comê-las. Você precisará mudar a maneira de preparar algumas refeições, talvez modificar os pratos que acompanham suas comidas favoritas e, provavelmente, reduzir as suas porções.

6.3 Você terá que preparar alimentos separadamente por causa do diabetes

Você pode estar pensando que não será possível fazer uma refeição junto com a família e comer o mesmo que eles. Isto não é necessariamente verdade. A dieta para diabéticos é muito saudável e nutritiva para toda a família e não requer preparo em separado. A pessoa com diabetes simplesmente precisa prestar mais atenção à quantidade de calorias que consome e monitorar os tipos de carboidratos, gorduras e proteínas na sua dieta.

6.4 Carboidratos são nocivos para os diabéticos

Carboidratos fazem parte de qualquer dieta saudável e não são nocivos para pessoas com diabetes. Entretanto, é importante monitorar o seu consumo porque eles exercem grande efeito sobre os níveis de açúcar no sangue. É mais prudente se informar com um dietista ou nutricionista quais são os melhores para consumo, pois há carboidratos mais nutritivos do que outros.
 
6.5. Você pode substituir carboidratos por proteína

A capacidade dos carboidratos para alterar os níveis de açúcar no sangue pode fazer os diabéticos sentir-se tentados a reduzir seu consumo de carboidratos e compensar com mais proteínas. Teoricamente, funcionaria. Porém, na prática, muitas proteínas, como carne e queijo, são densas em gorduras saturadas. Consumi-las em excesso pode aumentar o risco de problemas cardíacos.

6.6 Você pode tomar medicamentos e comer o que quiser

Seria ótimo se houvesse uma pílula que um diabético pudesse tomar e continuar comendo o que bem entendesse. Medicamentos sozinhos não produzem o efeito desejado e uma mudança de hábitos com orientação de especialistas deve acompanhá-los. Para aqueles que tomam insulina, como muitas vezes é o caso, os pacientes aprendem a ajustar as doses conforme a quantidade de alimentos ingeridos. Porém isso não significa que possam comer tudo de tudo. É preciso manter a dieta para diabéticos para estabilizar os níveis de açúcar.

6.7 Você só deve comer alimentos dietéticos

Uma porção desses produtos dietéticos não passa de enganação. Frequentemente, eles são bem mais caros e não são mais saudáveis do que alimentos comuns. É importante ler os ingredientes e prestar atenção ao número das calorias antes de decidir se determinado produto serve para diabéticos ou não. Como sempre, em caso de dúvida, é melhor consultar um nutricionista ou especialista em dietas.

7. Tratamentos e prevenção

O paciente com diabetes deve lidar com a doença da melhor forma possível. Além do controle da alimentação (como explicado no item 5), é preciso tomar alguns cuidados no dia a dia para manter tudo sob controle. Por isso, listamos aqui algumas medidas preventivas necessárias e até mesmo soluções caseiras que podem fazer bem.

7.1 Exercite-se diariamente

Fazer atividades físicas diariamente é essencial para normalizar os níveis de açúcar do sangue, nem que sejam caminhadas diárias. 

7.2 Pratique musculação

Criar massa muscular ajuda o corpo a queimar glucose. Se você não gosta de frequentar academia, saiba que não é preciso ir todos os dias: treinar de duas a três vezes por semana já vai te ajudar consideravelmente a se prevenir contra o surgimento de diabetes.

7.3 Durma o suficiente

Dormir mal pode afetar os níveis de açúcar no sangue e de insulina, por isso é importante ter boas noites de sono. Também é essencial fazer um tratamento para acabar com o ronco. De acordo com alguns estudos, aqueles que roncam são mais propensos a desenvolver diabetes, já que muitas vezes o sono está ligado ao excesso de peso.

7.4 Pratique ioga

A ciência comprovou que a prática de ioga melhora os níveis de glicose, e também controla o estresse, que eleva o açúcar no sangue. Há exercícios de respiração e de ioga específicos que são efetivos no tratamento de diabetes.

7.5 Café da manhã - essencial na prevenção e tratamento

O café da manhã é a refeição mais importante do dia, e quem é diabético não deve deixar de fazê-la, pois os níveis de açúcar podem ficar baixos depois de passar a noite toda sem comer. E é possível fazer um desjejum saudável e gostoso, que inclui vitaminas, omelete e frutas.

7.6 É importante ter vida social

Um estudo médico realizado na Holanda descobriu a relação entre solidão e o desenvolvimento de diabetes tipo 2. Portanto, se você tem se sentido só, busque o apoio e a companhia da família e dos amigos.

8. Diabetes tem cura ou não?

A medicina tradicional nunca apresentou nenhuma cura para a diabetes, que é uma doença crônica, porém é possível ter uma vida normal e até mesmo reverter seus sintomas. Infelizmente, no Brasil, os portadores dessa condição estão cada vez mais vulneráveis a complicações da doença. Para evitar tais complicações, é essencial que você siga um tratamento que realmente mantenha a diabetes controlada. No entanto, há uma boa notícia: estudo científicos estão cada vez mais próximos de uma solução, o que traz muita esperança de cura para os portadores da diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2. Além de todas as informações que você adquiriu neste artigo, não deixe de visitar seu médico endocrinologista para acompanhar seu caso em específico.

 

Fonte 

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