A remota aldeia siberiana de Oymyakon é o assentamento habitado mais frio do mundo.
Recentemente, os termômetros registraram -62 °C. Que frio!
No entanto, a vida em uma aldeia suficientemente fria para congelar seus globos oculares não parou.
Os alunos locais só deixam de frequentar a escola quando a temperatura está abaixo de -52 °C.
As pessoas vão ao trabalho normalmente, como em qualquer outro lugar.
É tão frio que os comerciantes nem precisam congelar seus peixes.
Por isso, eles precisam manter-se o mais aquecidos possível.
Temperaturas extremas atraem turistas extremos. Veja abaixo...
As paisagens congelantes são perfeitas para registrar uma bailarina posando a uma temperatura de -41 °C.
Imagine ter que vender peixes nesse frio...
A vila está localizada no distrito de Oymyakonsky ou República Sakha da Rússia.
O nome de Oymyakon significa "fragmento de água descongelada, onde o peixe passa o inverno".
Alguns dizem que a palavra significa "lago congelado".
O tempo estava tão frio em um dia que conseguiu quebrar o novo termômetro da aldeia. A temperatura atingiu -62 °C.
Cerca de 500 pessoas ainda vivem na aldeia.
Encontra-se a cerca de 750 metros acima do nível do mar.
Cavalos iacutos estão bem acostumados às temperaturas.
A vila foi apelidada de Fria Aldeia do Norte.
Os invernos são longos e excessivamente frios em Oymyakon.
As temperaturas negativas não impedem os moradores de viverem lá.
Mas acredite se quiser: no verão, as temperaturas podem chegar a 30 °C.
Oymyakon foi uma parada para pastores de renas nos anos 1920 e 1930.
O assentamento tornou-se permanente devido aos soviéticos forçando a população nômade da área a firmar raízes.
Um ponto positivo do frio é que a aldeia parece um paraíso gelado durante a maior parte do ano.
O frio extremo também deixa os túneis e cavernas ainda mais bonitos.
Em 1933, a temperatura mais baixa do Hemisfério Norte, -67,7 °C, foi registrada na aldeia.
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Se você quer fazer um passeio durante o inverno, seja rápido!
Quem sabe cílios congelados vão entrar na moda?
E por último, mas não menos importante, um ciclista corajoso pedalando a -48 °C aos redores de Yakutsk.
