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6 Hormônios Essenciais à Saúde

O Editor: Bruna S.
Milhares de processos bastante complexos acontecem no nosso corpo sem parar, e tudo graças aos hormônios, que são responsáveis, dentre outras coisas, por transmitir o sinal ao nosso cérebro para termos apetite e também na formação de músculos. Quando não funcionam adequadamente, principalmente por causa de má alimentação ou estilo de vida bastante estressante, a saúde pode estar em risco. Existem mais de 50 hormônios no corpo humano, mas vamos destacar os 6 mais importantes que são fundamentais para uma boa saúde.
 
1. Insulina
hormônios

Este hormônio trabalha predominantemente nos níveis de açúcar do sangue, que normalmente aumentam após uma refeição, principalmente carboidratos. Em pessoas saudáveis, os níveis de insulina costumam ser normais.

Por que precisamos: Quando nosso nível de açúcar aumenta, o organismo automaticamente aciona as células beta, que ficam no pâncreas, para liberar insulina no sangue, que conecta-se às células do sangue, e dessa forma são usadas como energia. Sem insulina suficiente, a glucose permanece na corrente sanguínea.

Quando um indivíduo não consegue produzir insulina suficiente ou são resistentes a este hormônio, ele perde sua habilidade de remover o excesso de açúcar na corrente sanguínea, desencadeando a temida diabetes. O tipo 1 da doença danifica as células beta, e então a insulina não pode mais ser criada ou sequer restaurada. Como resultado, pacientes com diabetes tipo 1 precisam injetar insulina no sangue após refeições. No tipo 2, o organismo produz insulina, mas em quantidade insuficiente, levando ao acúmulo de açúcar no sangue. Além disso, a falta de insulina pode causar outras consequências para a saúde, como:

• Arterosclerose
• Mau funcionamento e doenças nos rins, incluindo diálise
• Infarto
• Ataques cardíacos
• Problemas de visão e cegueira
• Baixa imunidade, com risco de maiores infecções

Como tratar: Os problemas mencionados acima são relacionados por causa da resistência à insulina, então deve-se aumentar sua sensibilidade ao hormônio ou mantê-lo em níveis adequados. A melhor forma é fazer uma dieta balanceada, com baixo consumo de carboidrato.

2. Leptina
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Este é o chamado hormônio da saciedade. Quando você come, os níveis de leptina aumentam e o seu apetite aos poucos começa a diminuir, mas o que pode acontecer se seu organismo não consegue produzir este hormônio? O resultado está na imagem acima.

Por que precisamos: Perder peso e gordura não depende apenas da força de vontade; também depende da combinação entre genética e hormônios. Em um indivíduo saudável, a leptina diz ao cérebro que há gordura suficiente estocada para ser usada quando necessário. Se este estoque estiver completo, então o apetite é saciado. 
Muitos obesos tendem a ser resistentes à leptina, e o seu cérebro não consegue interpretar os sinais do hormônio como deveria. Isso faz com que comam além do limite, o que causa a obesidade.

Como tratar: As causas de resistência à leptina ainda são desconhecidas, seja no caso da obesidade causar este problema ou vice-versa. No entanto, pesquisas mostraram que as causas mais prováveis são a inflamação (que leva à lesão do neurônio), fatores genéticos, estilo de vida e dieta ineficiente. Embora não haja muito a ser feito sobre a genética, pode-se controlar a alimentação e as inflamações.

Inflamações geralmente resultam de má alimentação e um estilo de vida corrido e estressante. O estresse pode levar a aumento de peso, portanto, a resistência à leptina pode ocorrer por esses fatores. Seguir uma dieta com pouco ou sem açúcares processados (uma das principais causas de inflamação), e com quantidades adequadas de proteínas pode melhorar a sensibilidade à leptina. Por último, exercícios físicos e boas noites de sono também melhora a sensibilidade ao hormônio.

3. Glucagon
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Enquanto a insulina trabalha para remover o excesso de açúcar da corrente sanguínea, glucagon faz o contrário, aumentando o nível de açúcar quando necessário. E enquanto a insulina é criada, armazenada e enviada quando preciso às células beta do pâncreas, o glucagon passa pelo mesmo processo, mas é lançado pelas células alfa do mesmo órgão. 

Como tratar: O glucagon não exige tanta atenção quanto a insulina, pois, primeiramente, para adquirir resistência a esse hormônio, você precisa ter algum problema de saúde. Por exemplo, se os níveis de insulina estão muito altos, o organismo bloqueia o glucagon, impedindo-o de circular na corrente sanguínea. Isso é chamado de hipoglicemia em certos casos, quando há baixo nível de açúcar no sangue. Para balancear esses níveis, o ideal é manter a insulina em ordem.

4. Cortisol
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Apesar de ser chamado de 'hormônio do estresse', o cortisol tem um papel importante na nossa fisiologia.

Por que precisamos: Quando você se estressa, os níveis de açúcar no sangue caem rapidamente. Durante esse processo, o glucagon se responsabiliza por aumentar esse açúcar, e o cortisol ajuda a liberar no organismo. O cortisol é produzido pela glândula adrenal para acelerar a quebra de proteína e começar a gliconeogênese - o processo de produzir açúcar através de diversas fontes de alimento, inclusive proteínas. O cortisol também trabalha nas células de gordura, ajudando a acumulá-las para ser usadas em forma de energia quando necessário.

Então, enquanto no curto prazo o alto nível de cortisol pode ser até bom, no longo prazo pode causar sérios problemas, podendo prejudicar a memória, perda de massa muscular (pois ele diz ao organismo para diminuir a proteína para criar energia) e enfraquece o sistema de imunidade.

Como  tratar: O cortisol é predominantemente afetado pelo estilo de vida e não pela alimentação em si. Portanto, o ideal é descansar, diminuir o ritmo de vida e fazer atividades físicas não intensas como ioga e caminhada, combinadas com exercícios mais intensos, como musculação.

5. Grelina

Chamado de 'hormônio da fome', a grelina diz justamente isso ao seu corpo: você está com fome. Desempenha um papel importante, pois regula a sua energia e como é usada, assim como também mostra ao seu organismo o quanto de energia você tem. A grelina é liberada quando seu estômago está vazio, e sinaliza seu corpo para se preparar para a entrada de alimentos.

Por que precisamos: A grelina e a leptina trabalham em conjunto, regulando o peso de uma pessoa no longo prazo. A leptina tende a ser mais de um hormônio constante, o que significa que está sempre presente no organismo. A grelina, por outro lado, é mais cíclica. Não nos tornamos resistentes a ela, mas pode vir a funcionar de forma alterada. Por exemplo, estudos têm demonstrado que, em obesos, a grelina não é produzida durante o sono, o que acontece em pessoas magras.

Embora inicialmente possa parecer bom - pois isso significaria, por exemplo, menos fome ao acordar - a grelina é importante para ativar a produção de hormônio do crescimento e uso de energia. Assim, a sua falta pode deixá-lo sem energia, contribuindo assim para a obesidade.

Como tratar: A grelina é afetada pelo estilo de vida e o percentual de gordura corporal. Por isso, manter um peso saudável é sem dúvida uma das melhores maneiras de controlar o bom funcionamento deste hormônio.

6. Testosterona
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Chamado de 'hormônio masculino', é importante para ambos os gêneros. Enquanto os homens usam em grande quantidade, as mulheres são mais sensíveis a ele. É usado para regular funções sexuais, crescer e manter os músculos, manter a boa saúde e a densidade dos ossos, assim como o crescimento do cabelo.

Por que precisamos: Se os seus níveis de testosterona são baixos, então você provavelmente tem baixo desejo, dificuldade de criar músculos e seus ossos podem estar fracos. Mas o que faz diminuir o nível deste hormônio? Um dos fatores é uma dieta com pouca quantidade de gordura. Em um estudo, foi comprovado que pacientes que foram submetidos a uma dieta baixa em quantidade de gorduras durante oito semanas teve uma redução de 12 por cento no nível de testosterona.

Como tratar: Inclua exercícios físicos mais intensos no seu dia a dia, como corrida e musculação. Bons níveis de vitamina D também são importante para aumentar a testosterona.

Fonte: paleohacks.com 

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