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8 Hábitos Que Prejudicam o Cérebro

O Editor: Marcia S.

Dizem que são necessários 30 dias para formar-se um hábito, e muito mais tempo para livrar-se de um. Às vezes, nem mesmo temos consciência de que algumas coisas que fazemos ou não fazemos todos os dias podem realmente afetar nosso cérebro de maneira permanente. Apresentamos aqui oito atitudes que você pode tomar para manter seu cérebro saudável.

 
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Não pule o café da manhã
Muita gente tem pressa e não toma o café da manhã para dormir um pouquinho mais ou chegar mais cedo ao trabalho. O problema é que, se passamos muito tempo em jejum entre as refeições, nosso corpo fica estressado. Nosso nível de açúcar cai drasticamente, levando à deficiência no suprimento de nutrientes ao cérebro. 
 
Sugestão: Habitue-se a sentar-se para comer. Se você está sem tempo para o desjejum, coma ao menos uma fruta ou um iogurte, mas não fique sem comer nada.
 
 
Mantenha o cérebro estimulado
Anatomicamente, o cérebro não é um músculo. Entretanto, há uma boa razão pela qual tanta gente o compara com músculo, pois a ele também aplica-se o conceito de "use-o ou perca-o". Nestes dias em que usamos máquinas e contratamos serviços provedores de informação, além de usarmos o Google para responder perguntas, raramente pensamos por nós mesmos.
 
Sugestão: Passe mais tempo lendo, pensando, refletindo, mantenha sua curiosidade afiada, faça quebra-cabeças, tente fazer cálculos "de cabeça" ou mesmo escrevendo, faça palavras cruzadas, sudoku (um tipo de quebra-cabeça japonês), e concentre-se em uma atividade de cada vez para permitir mais tempo de reflexão.
 
 
Não coma em excesso
Em grande parte do mundo, há comida fácil em demasia. É fácil de obtê-la através de serviços de entrega, lojinhas de conveniência e refeições prontas para levar para casa. Alimentar-se tornou-se também parte dos momentos de lazer. Comemos quanto estamos entediados, quando vemos TV... Isso sem falar nas "bobagens" disponíveis para beliscar.
 
Estudos indicam que um menor consumo de calorias (sem, entretanto, comprometer a necessidade diária do organismo),  atrasa o processo de envelhecimento e protege o cérebro de degeneração prematura.
 
Sugestão:  Baixe um programa de computador ou um aplicativo de celular que faça a contagem de calorias, ou estabeleça horas e lugares específicos para comer. Assim, você se disciplina melhor e corta o consumo desnecessário de calorias (que, se não forem queimadas, irão transformar-se em gordura, você sabe disso).
 
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Reduza o consumo de açúcar
O açúcar está escondido em muitos alimentos, e o seu consumo em excesso danifica o cérebro porque reduz a sua capacidade de produzir uma importante substância química chamada Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro (Brain Derived Neurotrophic Factor - BDNF, em inglês). O BDNF nos ajuda a aprender, a formar novas memórias e controla nossa habilidade de saber quando é a hora de parar de comer. Sem o BDNF também ficamos mais suscetíveis à depressão e demência.
 
Sugestão: Leia com atenção os rótulos e componentes dos alimentos e, na medida do possível, opte por  aqueles que não contém glicose, ou seja, açúcar.
 
 
Pare de fumar
Muito se fala dos efeitos do tabagismo no coração e nos pulmões, mas novas pesquisas indicam que nosso cérebro também está em risco. Fumar perturba o fluxo de sangue e leva a índices mais altos de derrame cerebral (AVC), aneurismas e mal de Alzheimer. Também pode ocorrer redução da habilidade cognitiva - especificamente a memória.
 
Sugestão: Pare de fumar ou reduza a quantidade de cigarros por dia. Os riscos mencionados diminuem drasticamente após dois a cinco anos sem fumar.
 
 
Durma o suficiente
O sono é o nosso melhor carregador de baterias. Quando você não dorme bem, seu cérebro não consegue funcionar direito. Isso significa que seu pensamento criativo será afetado, você ficará mais indeciso e terá menos controle sobre suas emoções. Outros processos cognitivos também são atingidos: atenção, concentração e capacidade para resolver problemas. A falta de sono pode levar à depressão, paranoia e mania.
 
Sugestão: Assegure-se de dormir sete horas por noite, nem que, para isso, você tenha que deixar de lado aquele programa que você gosta mas que passa tarde da noite na TV. Se você não consegue dormir bem, consulte seu médico ou uma clínica especializada em sono.
 
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Mantenha-se hidratado
Não beber água o suficiente também afeta o nosso cérebro. A desidratação moderada interfere no nosso nível de energia, humor e capacidade de raciocinar corretamente. Considerando-se que 77% do nosso cérebro é composto de água, quando estamos desidratados, o resto do nosso corpo pega emprestado fluidos do cérebro para outros processos essenciais, fazendo com que as células ressequem e se encolham. Isto também pode pressionar o crânio e provocar dor de cabeça. Aliás, um dos principais sinais de desidratação é dor de cabeça.
 
 
Sugestão: Não espere sentir sede para beber água. Leve sempre uma garrafinha de água com você e coma frutas como laranja, tangerina, abacaxi e melancia, ricas em água.
 
Não durma com a cabeça coberta
Este é um mau hábito bem comum. Se você cobrir a cabeça com lençol ou cobertor quando for dormir, ficará mais exposto ao dióxido de carbono que seu organismo libera ao expirar (a gente inspira oxigênio e expira dióxido de carbono). Isto pode levar ao aumento da pressão sanguínea e dor de cabeça. Estudos também apontam para problemas como demência e mal de Alzheimer causados por este hábito aparentemente inofensivo.
 
Sugestão: Cubra-se de modo a não cobrir o seu rosto. Simples assim.
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