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10 Tratamentos Médicos Desnecessários

O Editor: Bruna S.

Um estudo recente sobre tratamentos médicos nos Estados Unidos apresentou 10 procedimentos e diagnósticos que foram usados em excesso durante o ano de 2016. O objetivo do estudo foi destacar maneiras que o sistema médico pode ser mais eficiente e eficaz.

Enquanto os médicos fazem um trabalho incrível com recursos limitados, às vezes tentando encontrar um equilíbrio entre o tempo e os custos, as pílulas e os procedimentos são prescritos aos pacientes quando eles realmente não os exigem.

A equipe que realizou este estudo revisou artigos e publicações de revistas médicas, usando termos de pesquisa como tratamento inapropriado, desnecessário e uso excessivo. Eles analisaram 2.252 documentos, entre os quais 1.224 abordaram diretamente o uso excessivo de remédios. Os pesquisadores, então, chegaram à conclusão de que os seguintes 10 tratamentos não são necessários:

 
1. Ecocardiografia Transesofágica
medicina

Este procedimento de ultrassom tira fotografias de seu coração inserindo um tubo no esôfago. Um médico pode usar isso em vez de um eletrocardiograma, mas a pesquisa sugere que qualquer detalhe extra que esse processo possa fornecer, não vale o risco de sedação do paciente.

2. Angiografia Pulmonar Por Tomografia Computadorizada

Este é um teste de diagnóstico que usa uma tomografia computadorizada para fornecer imagens de artérias pulmonares em pacientes com problemas respiratórios. Não é invasivo, mas atinge o paciente com uma dose de radiação. Além disso, esperar os resultados pode aumentar o risco de desenvolver complicações.

3. Tomografia Computadorizada em Pacientes com Sintomas Respiratórios

Qualquer tipo de tomografia computadorizada em um paciente com sintomas respiratórios melhora minimamente seu quadro. Além disso, essas varreduras aumentam o risco de falsos positivos, onde o teste indica uma patologia inexistente.

4. Ultrassonografia da Artéria Carótida e Stenting
medicina

Os ultrassons carotídeos testam a largura das artérias no pescoço para determinar o risco de o paciente ter um acidente vascular cerebral (AVC). O diagnóstico precoce poderia salvar a vida de alguém, mas os pesquisadores descobriram que 9 dos 10 testes realizados em pacientes assintomáticos levaram a inserção desnecessária de um estente que aumentava a artéria.

5. Tratamento Agressivo do Câncer de Próstata

O câncer de próstata é uma condição que pode ser tratada facilmente, se diagnosticada precocemente. Um exame de sangue que busca marcadores chamados antígenos da próstata pode fazer isso, mas é difícil dizer se eles são produzidos por um tumor agressivo que precisa ser tratado com rapidez, ou um crescimento lento que pode levar o paciente a óbito.

6. Suplementação de Oxigênio Para Pacientes com Doenças Pulmonares Crônicas

Dar mais oxigênio a pessoas com doenças pulmonares crônicas não fez com que seus pulmões funcionassem melhor ou melhorassem sua saúde. No entanto, pode fazer com que eles retenham dióxido de carbono em seu corpo, o que não é bom.

 

7. Cirurgia Para Lágrima Menisco

Danificar os discos de absorção de choque da cartilagem de dentro do joelho é um problema sério, mas, segundo a pesquisa, o reparo cirúrgico trouxe poucos benefícios que não poderiam ser alcançados através da reabilitação e gestão conservadora.

8. Apoio Nutricional a Pacientes Internados
medicina

A desnutrição não faz bem a nenhum paciente, mas, por outro lado, dar suporte nutricional a pacientes criticamente doentes parece não fazer diferença em termos de estadias hospitalares ou mortalidade.

9. Uso de Antibióticos

Um estudo de 2016 descobriu que, entre 2011 e 2016, 506 prescrições estavam sendo feitas para mais de 1000 pessoas. Dentre as 506 prescrições, apenas 353 foram consideradas apropriadas.

Este estudo tem como objetivo reduzir o uso inadequado de antibióticos ambulatoriais em 50% dos pacientes nos próximos dois anos. Isso ajudará a combater as bactérias resistentes.

10. Uso de Imagens Cardíacas

A imagem cardíaca para pacientes com dor torácica triplicou na última década, mas não se mostrou efetiva para pacientes de baixo risco. Isso leva a estadias e intervenções hospitalares desnecessárias. Portanto, de acordo com os pesquisadores, os médicos devem compartilhar suas decisões com seus pacientes.
 

Fonte: sciencealert
Imagens: depositphotos 

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